Paraíba registra redução de quase 50% nos casos de dengue em relação ao mesmo período de 2024

A Paraíba registrou uma redução de 48,17% nos casos de dengue em comparação ao mesmo período de 2024, entre janeiro e o início de novembro. O dado consta do Boletim Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (5) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
De acordo com o boletim, além da queda na dengue, houve diminuição de 66,77% nos casos de chikungunya e de 80,23% na zika, ao comparar 2025 com o ano anterior. Já os registros de febre oropouche totalizaram 651 casos, representando 7,90% do total. A chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Transmissíveis da SES, Fernanda Vieira, destacou o papel essencial da população na prevenção e controle dessas arboviroses.
“É fundamental que todos fiquem atentos a qualquer recipiente que acumule água ou favoreça a proliferação não só do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, mas também do maruim, vetor da febre oropouche”, declarou.
Para reforçar a prevenção, a SES realiza, em parceria com os 223 municípios paraibanos, a Semana Estadual de Intensificação das Ações de Prevenção e Controle das Arboviroses, que prossegue até sexta-feira (7).
O boletim confirmou seis mortes por dengue: quatro em João Pessoa, uma em Solânea e uma em São Domingos do Cariri. Para chikungunya, foram dois óbitos, um em Campina Grande e outro em Prata. Não há registros de mortes confirmadas ou em investigação por zika ou febre oropouche.
Sintomas das doenças
A dengue costuma apresentar febre alta, dores musculares e articulares, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos, manchas vermelhas na pele, fadiga e fraqueza.
A chikungunya inclui febre alta, dores intensas nas articulações e músculos (com possível inchaço), manchas vermelhas na pele, dor de cabeça, fadiga e cansaço.
A zika geralmente causa febre baixa ou ausente, manchas vermelhas com coceira, conjuntivite não purulenta, dores leves nas articulações, dor de cabeça, náuseas e vômitos.

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