O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou, nesta quarta-feira (5), a aprovação unânime no Senado Federal da proposta que eleva a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil mensais — uma das principais promessas de sua campanha. O texto agora segue para sanção presidencial e deve entrar em vigor em janeiro de 2026, beneficiando cerca de 10 milhões de brasileiros.
“É um dia histórico”, declarou Lula, destacando o impacto direto na vida de trabalhadores que deixarão de pagar o tributo.
Tramitação no Congresso
Encaminhado pelo governo em março, o projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados no mês passado. Nesta quarta, passou pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com urgência e foi levado ao Plenário no mesmo dia, sendo aprovado por unanimidade.
Outras lideranças celebram
O vice-presidente Geraldo Alckmin reforçou:
“Promessa feita, missão cumprida. São 10 milhões de brasileiros que vão deixar de pagar Imposto de Renda.”
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também destacou a medida:
“É justo que quem trabalha e carrega o País nas costas tenha mais folga. Às vezes é uma ‘dividazinha’, mas pode fazer diferença num boleto importante.”
O que muda com a nova lei
Isenção total: até R$ 5 mil/mês (R$ 60 mil/ano).
Desconto parcial: para salários até R$ 7.350/mês.
Tributação de lucros e dividendos: alíquota progressiva de até 10% para rendimentos acima de R$ 600 mil/ano.
Impacto fiscal: custo estimado de R$ 25,8 bilhões em 2026.
Até agora, a isenção valia apenas para quem ganhava até R$ 3.036 mensais, com alíquotas progressivas chegando a 27,5% acima desse valor.
