Os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), presidente da Comissão de Segurança Pública, e Sérgio Moro (União-PR) foram indicados como membros titulares da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, instalada no Senado Federal. A comissão investigará a estruturação, expansão e funcionamento de milícias e facções criminosas.

Pelo lado governista, foram nomeados Rogério Carvalho (PT-SE), líder do PT no Senado, e Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo. Fabiano Contarato (PT-ES), ex-delegado, ocupará uma vaga na suplência.

Autor do requerimento que criou a CPI, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) pretende assumir a relatoria.

A CPI começará na próxima terça-feira (04), com prazo de 120 dias, e contará com 11 titulares e sete suplentes.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), defendeu a união das instituições contra o crime organizado: “A comissão irá apurar a estruturação, a expansão e o funcionamento do crime organizado, com foco na atuação de milícias e facções”.

A instauração da CPI ocorreu após megaoperação policial no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, que resultou em 132 mortes, incluindo quatro policiais, segundo a Defensoria Pública do RJ.

O Republicanos ainda não indicou titular nem suplente. Faltam duas nomeações para completar a suplência.