Segundo a Polícia Civil, jovem teria contribuído na ocultação do cadáver de Patrícia Roberta
A namorada do suspeito da morte da jovem Patrícia Roberta, encontrada morta no dia 27 de abril em um matagal na zona sul de João Pessoa, também foi indiciada pelo crime por supostamente ter contribuído com a ocultação do cadáver. A informação foi confirmada pelo delegado da Polícia Civil, Canrobert Rodrigues.
Perguntado sobre como a namorada do suspeito poderia ter contribuído de fato na consumação do crime, o delegado afirmou que não poderia dar mais detalhes, pois o caso agora corre em segredo de justiça.
O suspeito do crime foi encontrado horas depois da localização do cadáver de Patrícia. Um amigo do suspeito, que teria ajudado a esconder o suspeito após o crime também foi preso.
O caso
Patrícia desapareceu no domingo (25 de abril) e a família acreditava que ela estivesse em João Pessoa. A jovem teria vindo à capital paraibana na sexta-feira (23 de abril) para encontrar um rapaz.
A última mensagem enviada pela jovem à família foi às 12h06 do domingo. Os pais de Patrícia Roberta vieram a João Pessoa para procurar a jovem e acionar a polícia.
O apartamento onde a jovem teria se hospedado fica no bairro de Gramame, na Zona Sul. Segundo os pais de Patrícia Roberta, uma pessoa da vizinhança disse ter visto quando o morador saiu do prédio com uma moça, que estaria desacordada.
De acordo com a Polícia Militar, à TV Correio, uma testemunha teria visto esse rapaz tentando jogar em um latão de lixo o que parecia ser um corpo enrolado em um material semelhante a um tapete. A testemunha tentou confrontar o rapaz para saber o que se tratava, mas se assustou e voltou para casa, de onde viu o suspeito fugir de moto com esse material. No lixo, a polícia encontrou pertences que seriam de Roberta.
A apuração da polícia constatou, com a família, que o homem com quem Patrícia esteve em João Pessoa seria um amigo que ela conheceu há dez anos, mas estava sem contatos, o que voltou a ocorrer recentemente. Os pais da jovem não gostavam desse rapaz.
No apartamento dele, no bairro de Gramame, na Zona Sul de João Pessoa, a polícia encontrou uma lista com nomes de mulheres, um altar com livros de magia e indícios de acesso à ‘deep web’.